sábado, 4 de maio de 2024
Publicado em 12/04/2024 às 11:12

Padrasto é condenado a mais de 58 anos de prisão por morte de menino de dois anos em Cidreira

Padrasto é condenado a mais de 58 anos de prisão por morte de menino de dois anos em Cidreira
Foto: Reprodução/RBS TV

O júri da mãe e do padrasto do menino Anthony Chagas de Oliveira foi encerrado por volta de meia-noite desta sexta-feira (12). Diego Ferro Medeiros, 22 anos, foi condenado a 58 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado e foi absolvido da acusação de tortura. A mãe de Anthony, Joice Chagas Machado, 28 anos, foi absolvida. Ela respondia pela acusação de tortura por ser apontada como omissa às agressões do companheiro.

julgamento iniciou por volta das 9h desta quinta-feira (11), no Tribunal do Júri de Tramandaí, no Litoral Norte. E foi presidido pelo juiz de direito Gilberto Pinto Fontoura, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca.

Além da morte, o padrasto, que tinha 21 anos à época do caso, foi acusado de agredir a criança com socos, tapas, puxões e empurrões, em razão de um suposto choro do menino. A sentença determinou que ele é culpado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido cometido contra menor de 14 anos. O réu foi absolvido da acusação de tortura. Cabe recurso da decisão, porém Diego seguirá preso, não podendo recorrer da decisão em liberdade. 

mãe de Anthony, por sua vez, respondeu ao processo em liberdade e, a partir da sentença desta sexta-feira, foi absolvida.

Julgamento

Ao longo do dia, foram ouvidas três testemunhas chamadas pela defesa do réu. A defesa da acusada desistiu da única testemunha que tinha definido. O Ministério Público não indicou testemunhas de plenário. 

Os réus também foram interrogados. E, na etapa dos debates, acusação e defesas apresentaram os seus argumentos aos jurados.

Relembre o caso

Em outubro de 2022, Anthony foi encaminhado desacordado para um posto de saúde em Cidreira, onde foi constatado que ele apresentava diversas lesões no corpo. O menino não resistiu aos ferimentos e morreu no local, aos dois anos. A denúncia aponta que o padrasto costumava agredir o enteado e que, naquele dia, teria efetuado diversos golpes ao chegar em casa com a criança.


Fonte: GZH

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