Apesar do anúncio da ministra da Saúde, Nísia Trindade
Lima, ainda na terça-feira (31), o Rio Grande do Sul não tem uma definição, até
o momento, sobre a ampliação da população abrangida pela vacinação contra a
gripe nos postos de saúde.
Em
postagens em sua página no X (antigo Twitter) na noite de terça, a ministra
informou que a
imunização passaria a ser oferecida para todas as pessoas acima de seis meses
de idade, medida antecipada "para responder ao aumento dos
casos de influenza". A gestora destacou que, ainda assim, poderá haver
restrições pontuais para certas faixas etárias, dependendo do estoque de
vacinas e da situação dos casos em cada localidade, para garantir a vacinação
dos grupos prioritários.
Procurada
nesta quinta-feira (2), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou que
tomou ciência da definição do Ministério da Saúde e que "avaliará qual
será a orientação aos municípios do RS para o andamento da campanha".
A Secretaria de Saúde de Porto Alegre informou que ampliará
a cobertura vacinal a partir de segunda-feira (6), de forma gradual, a fim de
assegurar o atendimento aos grupos prioritários. O cronograma de ampliação
ainda não foi divulgado.
Atualmente,
a vacina está disponível para idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis
meses a cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós-parto), quilombolas,
indígenas, trabalhadores da saúde de todos os níveis, públicos e privados,
trabalhadores da educação do ensino básico ao superior, pessoas com
comorbidades e condições clínicas especiais de todas as idades a partir dos
seis meses, pessoas com deficiência, adolescentes e jovens (12 a 21 anos)
cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas
privadas de liberdade.
Na
segunda-feira (29), a SES publicou balanço relativo à vacinação contra a gripe,
no qual contabiliza 1,5 milhão de doses aplicadas, o que mantinha o Estado na
liderança de adesão à campanha vacinal. Esse número representava 34% das
pessoas dos grupos prioritários já vacinadas.